Friday 31 January 2014

About time


Final monologue

"The truth is I now don't travel back at all, not even for the day. I just try to live every day as if I deliberately came back to this one day, to enjoy it as if it was the full final day of my extraordinary, ordinary life. We're all traveling through the time together every day of our lifes. All we can do is to do our best to relish this remarkable ride."

Friday 17 January 2014

Doença da saudade

http://p3.publico.pt/node/9775

Doença da saudade

"Sofro da doença da saudade…" — ouvi há tempos de uma senhora de 86 anos. Tentei explicar-lhe que a saudade não era uma doença, mas depois da sua explicação, acabei por concordar com ela
Texto de Bárbara Matias •

"Sofro da doença da saudade…" — ouvi há tempos de uma senhora de 86 anos. Tentei explicar-lhe que a saudade não era uma doença, mas depois da sua explicação, acabei por concordar com ela.

"Tenho saudades do tempo em que podia fazer tudo sozinha, em que sabia fazer tudo sozinha. Sobretudo, tenho saudades do tempo em que nunca estava sozinha. É uma doença que afecta principalmente as pessoas da minha idade. Tem cura, mas deve ser cara, porque ainda ninguém se curou dela! A viuvez é um dos sintomas, assim como o partir dos filhos para a cidade.

Os filhos por lá têm os netos e para cá pouco os trazem. Os que (ao contrário de mim) estão perto, ainda os ajudam a criar, mas depois a dor dobra. Perdem-se os filhos e os filhos dos filhos, que são nossos filhos a dobrar.

Vai-se piorando quando nos apercebemos de que eles só voltam no Natal e nos anos. E quando já se fizeram muitos (anos), nós deixamos de os contar e eles de se lembrar que os fizemos.

Depois, outras doenças, como a crise, entram na nossa casa e acabam por se alojar no nosso corpo.

O problema da crise é que ela entra em conflito com a medicação que até lá tomávamos e somos obrigados a parar. Ao parar os medicamentos, nós paramos.

Eu deixei de ir ver a Emília, que mora a duas casas da minha, que as pernas desistiram de se arrastar. Deixei de ver o Goucha e a Cristina, que a visão turvou. Deixei de me baixar para alimentar o bichano, que o chão fugia-me. Percebi, nessa altura, que a saudade atingira o seu pico.

Desde então, agarro-me às fotografias. Sei que pioram o meu estado, mas gosto de me lembrar de quem fui e do que tive. Não para quantificar o que perdi, mas para valorizar o que a vida me deu até aqui.

E estamos quase Natal, menina! O Natal está para a saudade como Agosto está para a crise. Acalmamos algo que vai voltar com mais força, quando já não temos forças para uma recaída. Triste é saber que, no final, vamos resistir a essa recaída e, ao resistir-lhe, resistimos mais um ano.

No meu caso, vou enganando a doença com mezinhas. Às vezes aparecem uns senhores de uma associação da terra cá em casa. Perguntam-me como estou, esperam para ouvir a resposta e sinto-me logo melhor. Mas à noite, à noite fico sozinha e a alma dói-me. O corpo não me preocupa. Escorre-me uma água salgada pelos olhos e isso, menina, isso já não me dói!"

Concordei. A saudade é uma doença dos nossos dias.

Saturday 4 January 2014

La gente a menudo no es razonable, es ilógica y egoísta

http://sergiocarol.blogspot.pt/2011/11/la-gente-menudo-no-es-razonable-es.html


“La gente a menudo no es razonable, es ilógica y egoísta; perdónalos de todas formas. Si eres amable, la gente puede acusarte de egoísta o tener intenciones ocultas; sé amable de todas formas. Si tienes éxito, te ganarás algunos falsos amigos y algunos verdaderos enemigos; ten éxito de todas formas. Si eres honesto y franco, la gente puede engañarte; sé honesto y franco de todas formas. Lo que tú puedes estar años construyendo, alguien podría destruirlo en una noche; construye de todas formas. Si encuentras la serenidad y felicidad, la gente puede sentir celos de ti; se feliz de todas formas. El bien que haces hoy, la gente posiblemente lo olvidará mañana; haz el bien de todas formas. Da al mundo lo mejor que tengas, e incluso podría no ser suficiente; da al mundo lo mejor que tengas de todas formas. Sabes, en el análisis final, se trata de algo entre Dios y tú; nunca entre tú y la gente de todas formas.”
Madre Teresa de Calcutá