Tuesday, 30 October 2007

Challenge of the week - In loving memory



Thanks for all you've done
I've missed you for so long
I can't believe you're gone
You still live in me
I feel you in the wind
You guide me constantly

I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always there waiting
And I'll come home and I miss your face so
Smiling down on me
I close my eyes to see

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me

I carry the things that remind me of you
In loving memory of
The one that was so true
You were as kind as you could be
And even though you're gone
You still mean the world to me

I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always there waiting
But now I come home and it's not the same, no
It feels empty and alone
I can't believe you're gone

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me

I'm glad he set you free from sorrow
I'll still love you more tomorrow
And you will be here with me still

And what you did you did with feeling
And You always found the meaning
And you always will
And you always will
And you always will

Ooo's

And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me


My students... a challenge... what does this song mean? What is its purpose? Can you tell me? Write a short comment answering me these questions ...

Monday, 29 October 2007

Os Compadres

Diário de um cão




1ª semana:
- Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!

1º mês:
- Minha mãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses:
- Hoje separaram-me da minha mãe. Ela estava muito inquieta e, com o seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova "família humana " cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses:
- Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como "irmãozinhos". Somos muito brincalhões, eles puxam-me o rabo e eu mordo-os na brincadeira.

5 meses:
- Hoje chatearam-se comigo. A minha dona incomodou-se porque fiz "pipi" dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para aguentar.


8 meses:
- Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido... Acho que a minha família humana ama-me e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, excedo-me, cavando na terra como os meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam.Deve ser correcto tudo o que faço!

12 meses:
- Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Os meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!!

13 meses:
- Hoje acorrentaram-me e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que me vão observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está a acontecer.

15 meses:
- Já nada é igual... Moro na varanda. Sinto-me muito só. A minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho tecto que me abrigue...

16 meses:
- Hoje desceram-me da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia!Direcionámo-nos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel.Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos o nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. "Ouçam, Esperem!" lati... esqueceram-se de mim... Corri atrás do carro com todas as minhas forças. A minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Esqueceram-se de mim

17 meses:
- Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu agradeço-lhes com o meu olhar, desde o fundo da minha alma. Eu gostaria que me adoptassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: "pobre cãozinho, deve-se ter perdido."

18 meses:
- Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como os meus "irmãozinhos". Aproximei-me e um grupo deles, rindo, jogou-me uma chuva de pedras "para ver quem tinha melhor pontaria". Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não vejo nada desse olho.

19 meses:
- Parece mentira! Quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; o meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas mostram-me a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses:
- Quase não me posso mover! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um atropelou-se! Eu estava no lugar seguro chamado "calçada", mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que me tivesse morto! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível!
As minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho.. Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar húmido e parece que até o meu pêlo está caindo...
Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: "não chegues perto". Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura da sua voz me fez reagir. "Pobre cãozinho, olha como te deixaram", dizia... junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: "Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio". É melhor que pare de sofrer".
A gentil dama, com as lágrimas a cairem pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injecção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...


Infelizmente estas situações ainda acontecem. O que não entendo é como podem haver pessoas capazes de o fazer. Como é possível que alguém faça tanto mal a um animal... que a única coisa que pede é que lhe dêem carinho.
Aconteceu-me uma vez, quando ia a sair da escola onde lecciono, ver um gato pequenino, à chuva e cheio de sangue. Não consegui pasar por ele e não fazer nada. Fui à loja de animais que encontrei perto da escola mas eles não tinham veterinário. No entanto, deram-me um pano, que eu levei para tapar o gato. Mesmo assim achei que não tinha feito nada. Resolvi levá-lo a um veterinário. Infelizmente, já não houve nada que se pudesse fazer. O veterinário disse-me exactamente as mesmas palavras. Chorei como se o gato estivesse comigo há anos. Tinha sido atropelado e ninguém foi capaz de agarrar nele e tentar fazer alguma coisa... No momento que eu o vi... já era tarde, já estava a sofrer muito. Pelo menos deixou de sofrer.

Sunday, 28 October 2007

Have you ever....



Have you ever felt that ...
... no one can talk to you that you would be really upset?
... you can't do anything right?
... no matter your efforts, you will never accomplish what you want?

Well... right now I feel that... I feel that there is no point on doing things.. 'cause everything I do... is worthless...
But this is me... hopefully you don't feel the way I do.

É loucura


É LOUCURA

Odiar todas as rosas
Porque uma te espetou...
Entregar todos os teus sonhos
Porque um deles não se realizou
Perder a fé em todas as orações
Porque numa não foste atendido
Desistir de todos os esforços
Porque um deles fracassou
Condenar todas as amizades
Porque uma te traiu...
Descrer de todo amor
Porque um deles te foi infiel.
Jogar fora todas as chances de ser feliz
Porque uma tentativa não deu certo.
Espero que na tua caminhada
Não cometas estas loucuras
Lembrando que sempre
Há uma outra chance...
Uma outra amizade
Um outro amor
Uma nova força
É só ser perseverante e
Procurar ser mais feliz a cada dia
A glória não consiste em
Jamais cair, mas sim em
Erguer-se toda as vezes que forem necessárias!

Autor: (Autor não mencionado)

Saturday, 27 October 2007

Diário de Campo

Diário de Campo
Oh professora, e se a gente não conseguir...?
Teresa Martinho Marques

Depois da aula de apresentação, costumo iniciar o ano nas Ciências da Natureza com um inquérito aos alunos, ao qual devem responder por escrito numa folha à parte, que lhes forneço, ficando claro no enunciado que o objectivo é conhecê-los melhor para melhor poder ajustar o trabalho às suas necessidades e características. (Podem consultar em baixo as questões que o integram.)
Uma espécie de diagnóstico que me situa: a forma como organizam a folha, o grau de desenvolvimento das respostas, os seus interesses e gostos...
Há uma pergunta que invariavelmente é feita nesse dia e me perturba:
Oh professora, isto conta para a avaliação? (Traduzido: isto conta para a nota? )
Afinal eles só estão no 5.º ano e é apenas a segunda aula... já tão entranhada esta ideia de que a avaliação/a nota é o fim único/último de todas as coisas da escola.
Segue-se o discurso habitual, mais tarde aprofundado, sobre as regras do jogo da avaliação, os critérios, os instrumentos, o objecto da dita... que contempla tantas vertentes... e a repetição de que não, não, não... quero apenas conhecê-los melhor.
Acho que no início nenhum aluno acredita no professor. Partirá sempre do princípio de que, se lhe pedem algo, deve ser para avaliar, dar uma nota qualquer de uma maneira ou de outra mais ou menos camuflada, mas nota, assim mesmo.
Este ano não foi excepção. E depois das imensas e naturais dúvidas e de ter repetido várias vezes qual era o objectivo do inquérito, surgiu uma pergunta que nunca me foi feita antes e que conseguiu perturbar-me muito mais do que a que já referi. Uma das meninas mais pequeninas, 9 anos, coloca o dedo no ar e interroga:
Oh professora, e se a gente não conseguir dar as respostas que a professora quer?
Só consegui responder: mas eu não quero nenhuma resposta! Eu não faço essas perguntas sabendo a resposta ou esperando uma resposta. Cada um dará a sua resposta, porque as perguntas dizem respeito a cada um, ao que sente, espera, sabe, conhece, já fez, gosta, não gosta... coisas pessoais. Como seria possível eu querer uma certa resposta com perguntas destas?
Os 28 olham para mim e sinto que, finalmente, ao fim de uma hora, consegui conquistar o benefício da dúvida.
Serenam enfim e dedicam-se ao trabalho.
Serenam.
Mas eu continuo perturbada.
Não sei onde nasceu esta pergunta que todos guardam em si mas que só teve som na voz de uma menina. Mas agradeço a quem lhe deu voz. Porque me fez pensar profundamente sobre o significado da escola e da educação. Sobre esta ideia que se entranha de que quando há uma pergunta no ar, só existe uma resposta: aquela que o professor quer.
Perverso. Mas muito real.
Não deixarei fugir de mim esta perturbação.

in Correio da Educação



Pensando algum tempo neste texto verifiquei que infelizmente é verdade. Os alunos têm de escrever aquilo que nós queremos senão ou está errada, ou incompleta. Mas até que ponto eles não terão também razão? Tinha um professor na faculdade que dizia "Todas as respostas estão correctas se bem justificadas". Infelizmente no nosso ensino não é assim que funcionamos. Ou os alunos escrevem aquilo que NÓS queremos ou então ... no mínimo está incompleto. Que mal não crêem?

Somebody tell me....

Something to think about...

“Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...”

Fernando Pessoa

Friday, 26 October 2007

To my students

You just need to try it out... once you've done it... you get addicted to it.... Enjoy English...