Saturday, 31 December 2011

Thinking in 2011



Another year ending, another one beginning... Thinking in the 2011 I can say that it was a good year... began well, ended not so well... Despite that I can say it was good. I made some choices that changed my life, completely and I do not regret them... in fact, I support them. I've came across some good times: began a friendship with someone I truly admire, found some old ones and apreciate the ones that were there and didn't even know. Realized that I have friends and acquaintaces... but this was fine... in life not all that claim to be your friends are and I have learnt with that. I also started to be more a family person and tried really hard to be the best daughter I could be... on this I didnt go well. Still haven't made my parents proud. Hope someday I will. Went to a work place where things didn't go too well but with that I have also learnt... probably made me change my entire life, made me see that there are things I really need to change. Despite that not so good working place, I have met people there who are now my friends (or should I say acquaintaces?) ... Went to Mexico. Not an easy choice but a good one. Never been happier I think. Bad moments? Some... probably lost that friendship I talked earlier because of my stupidity... Received bad news now in this month, which I hope will only be bad memories of 2011, argued with my dad and realized too that my life at this moment is so pointless... isn't that stupid?
Mum, dad, sis, niece you are really trully important to me and forgive me to not say this too often or at all. Wish I was different. Really do. One day (I hope) will make you all proud of me.

To 2012 I just ask a thing: Help me to be a better person

Happy 2012 to all of you who read this blog and to all the people I love.

Sunday, 6 November 2011

De mi, Camila

O ladrão de sombras, Marc Levy


(...)
"Havia uma multidão à minha volta, passageiros que avançavam para as portas da estação. Teria querido estar entre aqueles para quem a Terra continuava a girar como se nada se tivesse passado, quando para mim a Terra acabava agora mesmo de parar.
Luc disse: «A tua mãe morreu, meu caro», e eu senti uma punhalada rasgar-me as entranhas. Luc continuava a abraçar-me, enquanto os soluços tomavam conta de mim. Dei um grito na plataforma da estação, ainda hoje me lembro disso, um uivo surgido da minha infância; Luc continuava a abraçar-me com mais força para que eu não caísse, dizendo-me baixinho: «Grita, grita como quiseres, estou aqui para isso, meu caso.»

Nunca mais voltarei a ver-te, nunca mais te ouvirei chamar-me como antigamente fazias de manhã, nunca mais sentirei o perfume de âmbar que combinava tão bem contigo. Nunca mais poderei partilhar contigo as minhas alegrias e os meus desgostos, nunca mais contaremos as nossas coisas um ao outro. Já não arranjarás mais, na grande jarra da sala de estar, os ramos de acácia que eu apanhava para ti nos últimos dias de Janeiro, nunca mais usarás o teu chapéu de palha no Verão, nem a estola de caxemira que punhas pelos ombros nos primeiros frios de Outono. Já não acenderás o lume na lareira quando as neves de Dezembro cobrirem o teu jardim. Partiste antes da chegada da Primavera, deixaste-me sem me prevenires, e nunca mais na minha vida me senti tão só como agora no cais desta estação onde fiquei a saber que já não existias.
«A minha mãe morreu hoje», esta frase, por mais que a repetisse cem vezes, cem vezes não conseguia acreditar nela. A ausência nascida no dia em que a minha mãe partiu nunca mais me deixou.
(...)

Na adolescência, sonhamos com o dia que deixaremos os nossos pais, num outro dia são os nossos pais que nos deixam. Nessa altura, não sonhamos com mais nada senão em podermos voltar a ser, nem que seja por um instante, a criança que vivia sob o tecto dos nossos pais, tomá-los nos braços, dizer-lhes sem pudor que os amamos, apertá-los contra nós para que nos tranquilizem ainda mais uma vez.

(...)

A caixa estava bem à vista no soalho. Em cima da tampa, encontrei um bilhete escrito à mão pela minha mãe.

Meu amor,
A última vez que vieste cá, ouvi-te subir ao sótão. Tinha a certeza de que vinhas aqui, foi por essa razão que marquei este último encontro contigo neste lugar. Estou certa de que em certos momentos ainda te acontece falares às tuas sombras. Não penses que estou a brincar, é apenas uma coisa que me faz lembrar a tua infância. Quando saías para a escola, eu ia ao teu quarto com o pretexto de o arrumar e quando fazia a tua cama, pegava na tua almofada para sentir o teu cheiro. Estavas a cinco metros de casa e eu já sentia a tua falta. Como vês, ser mãe é tão simples como isso, é nunca deixar de pensar nos filhos; desde o primeiro instante em que abrem os olhos, ocupam os nossos pensamentos. E nada nos faz mais felizes. Tentei em vão ser a melhor das mães, mas tu é que foste o filho que superou todas as minhas expectativas. Serás um médico maravilhoso.
Esta caixa pertence-te, nunca deveria ter existido, peço-te perdão.
A tua mãe que te ama e te ama ainda e sempre. "


http://www.levoleurdombres.com/

Saturday, 24 September 2011

30 days drawing... Or trying - week 1

This is my new project... I have to draw everyday for 30 days... Some of them are ok others are awful and I do have conscience of that :) but the point here is to draw and stick with it whether it's pretty bad or good .. I expect constructive critics

DAY #1




DAY #2




DAY #3




DAY #4




DAY #5




DAY #6




Friday, 2 September 2011

El Mural de Siqueiros


So this past Monday I went to the "Cinemania" which is an art cinema. I went to watch "El Mural de Siqueiros" and loved it. I went to see that movie, not because I've heard about it but because it had one good actor who I love: Bruno Bichir. If you have the chance go and watch it. It is worthwhile :)

La Almohada de los Sueños

Me han regalado esto. Segun entendi tengo q pedir un deseo y ese deseo se va a concretizar. Estoy tan confundida con mi vida que todavia no lo he pedido. No se que es lo que quiero. Ufff... Any suggestions?

Muchisimas gracias. ME ENCANTO :)

Tuesday, 26 July 2011

Why are decisions so hard to take?





And then why are they so hard to stick to?
I know what I want, and I really want this badly then... Why am I so sad? Why do I feel so bad? So hard to understand myself ... Wish life was easier and wish that once I took a decision everyone would back me up...


- Posted using BlogPress from my iPhone

Thursday, 21 July 2011

Festival Marés Vivas - Cranberries / Mika

Last saturday (16th July) I went to Marés Vivas Festival in V.N. Gaia. I saw The Cranberries and Mika and they were both GREAT... here are some pics to prove that :)

The Cranberries - Let me tell you that they had to perform half of the concert without lights and even so their concert was totally awesome :)







Mika






Tuesday, 19 July 2011

Madrid - June 2011

Last June my friends and I went to Madrid... Let me do u a quick tour on this city. Hope u like it :)


 On the way to our place, on the underground, here's what someone left :)




Puerta del Sol (on this weekend there was a huge revolution)


Palácio Cibele






 Museu del Prado





Campo del Moro

En la plaza Mayor


Mercado S. Miguel ( to me the best place )





Museu Reina Sofia


Parque del Retiro

Palácio de Cristal (Parque del Retiro)

 Mourinho is always present some how :)

And to finish this tour, a bike protest ... don't know why ;)

Of course there's plenty more to see and that's why I really need to come back :) Hope u enjoyed

Cheers to all of you :)

Thursday, 23 June 2011

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

Regrets of the Dying

For many years I worked in palliative care. My patients were those who had gone home to die. Some incredibly special times were shared. I was with them for the last three to twelve weeks of their lives.


Spring.jpg


People grow a lot when they are faced with their own mortality. I learnt never to underestimate someone's capacity for growth. Some changes were phenomenal. Each experienced a variety of emotions, as expected, denial, fear, anger, remorse, more denial and eventually acceptance. Every single patient found their peace before they departed though, every one of them.

When questioned about any regrets they had or anything they would do differently, common themes surfaced again and again. Here are the most common five:

1.
I wish I'd had the courage to live a life true to myself, not the life others expected of me.

This was the most common regret of all. When people realise that their life is almost over and look back clearly on it, it is easy to see how many dreams have gone unfulfilled. Most people had not honoured even a half of their dreams and had to die knowing that it was due to choices they had made, or not made.

It is very important to try and honour at least some of your dreams along the way. From the moment that you lose your health, it is too late. Health brings a freedom very few realise, until they no longer have it.


2.
I wish I didn't work so hard.

This came from every male patient that I nursed. They missed their children's youth and their partner's companionship. Women also spoke of this regret. But as most were from an older generation, many of the female patients had not been breadwinners. All of the men I nursed deeply regretted spending so much of their lives on the treadmill of a work existence.

By simplifying your lifestyle and making conscious choices along the way, it is possible to not need the income that you think you do. And by creating more space in your life, you become happier and more open to new opportunities, ones more suited to your new lifestyle.


3.
I wish I'd had the courage to express my feelings.

Many people suppressed their feelings in order to keep peace with others. As a result, they settled for a mediocre existence and never became who they were truly capable of becoming. Many developed illnesses relating to the bitterness and resentment they carried as a result.

We cannot control the reactions of others. However, although people may initially react when you change the way you are by speaking honestly, in the end it raises the relationship to a whole new and healthier level. Either that or it releases the unhealthy relationship from your life. Either way, you win.


4.
I wish I had stayed in touch with my friends.

Often they would not truly realise the full benefits of old friends until their dying weeks and it was not always possible to track them down. Many had become so caught up in their own lives that they had let golden friendships slip by over the years. There were many deep regrets about not giving friendships the time and effort that they deserved. Everyone misses their friends when they are dying.

It is common for anyone in a busy lifestyle to let friendships slip. But when you are faced with your approaching death, the physical details of life fall away. People do want to get their financial affairs in order if possible. But it is not money or status that holds the true importance for them. They want to get things in order more for the benefit of those they love. Usually though, they are too ill and weary to ever manage this task. It is all comes down to love and relationships in the end. That is all that remains in the final weeks, love and relationships.


5.
I wish that I had let myself be happier.

This is a surprisingly common one. Many did not realise until the end that happiness is a choice. They had stayed stuck in old patterns and habits. The so-called 'comfort' of familiarity overflowed into their emotions, as well as their physical lives. Fear of change had them pretending to others, and to their selves, that they were content. When deep within, they longed to laugh properly and have silliness in their life again.

When you are on your deathbed, what others think of you is a long way from your mind. How wonderful to be able to let go and smile again, long before you are dying.


Life is a choice. It is YOUR life. Choose consciously, choose wisely, choose honestly. Choose happiness.